Sobre coronavírus: como evitar o contágio no condomínio
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Notícias sobre coronavírus estão nas capas dos jornais desde o início do ano. No Brasil, até o dia 10 de março de 2020, foram confirmados 34 casos e outros 930 estão sendo investigados. Os número de casos aumenta a cada dia. O primeiro foi confirmado no dia 27 de fevereiro, em São Paulo, e de lá para cá surgiram outros suspeitos em todas as regiões do país.
Pode até parecer uma ameaça distante, mas a prevenção é essencial. Tomar cuidados para prevenir essa e outras doenças transmissíveis no condomínio é muito importante. É possível adotar medidas simples e eficazes, sem gerar constrangimento para os moradores. Para ajudar com essa tarefa, preparamos uma lista com as principais dúvidas sobre coronavírus e as formas de evitar o contágio no condomínio.
Sobre coronavírus: há motivo para pânico?
Não. Apesar de todo alvoroço mundial causado pelo coronavírus, ele causa menos mortes que outras doenças presentes no Brasil, como a dengue. E ele também é quatro vezes menos contagioso do que o sarampo. Então, tão importante quanto se preocupar com esse novo vírus é adotar medidas contra o mosquito Aedes Aegypti para evitar a dengue e também tomar a vacina contra o sarampo. O aumento de casos dessas duas doenças está sendo motivo de alerta em todo país desde o ano passado.
O clima no Brasil também pode ser um fator importante contra a doença. Segundo especialistas, o calor não é favorável para a transmissão do vírus. Essa é uma vantagem que temos em relação a países da Europa, por exemplo, em que há maior número de casos confirmados.
Como ocorre a transmissão?
A transmissão ocorre por meio do contato direto com secreções contaminadas – saliva, espirro, tosse – assim como em uma gripe normal. Isso ocorre principalmente quando a pessoa encosta em algum local contaminado e depois toca os olhos, nariz ou boca.
Como prevenir o coronavírus?
A principal recomendação de prevenção é lavar as mãos com frequência, utilizando água e sabão, e/ou usar álcool em gel sempre que necessário.
Também é importante cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar. A dica, nesse caso, é usar o antebraço, e não as mãos, para evitar o contágio.
As aglomerações devem ser evitadas, especialmente em locais fechados. Grandes eventos internacionais têm sido cancelados justamente para evitar a disseminação do vírus. Veja aqui a lista atualizada.
Por fim, mas não menos importante, deve-se manter os ambientes bem arejados e não compartilhar objetos pessoais.
Quais os sintomas?
No começo, os sintomas parecem com os de uma gripe comum: tosse, espirros, dor no corpo, febre, dor de garganta e coriza.
Conforme o Ministério da Saúde, até este momento, somente quem viajou para a China nas últimas duas semanas ou teve contato com casos suspeitos/confirmados e que tenha febre e sintomas respiratórios são investigados.
Que casos são investigados?
São especialmente três situações, combinadas com sintomas, que estão sendo monitoradas pelo Ministério da Saúde como casos suspeitos. Confira:
Viajante
Febre + um dos sintoma respiratórios + histórico de viagem para um país com transmissão nos últimos 14 dias.
Contato próximo
Febre + um dos sintomas respiratórios + histórico de contato com um caso suspeito ou confirmado nos últimos 14 dias.
Contato domiciliar
Febre + um dos sintomas respiratórios + ter tido contato domiciliar com um caso confirmado.
Que medidas adotar sobre coronavírus no condomínio?
O síndico deve agir no sentido de prevenir a disseminação de doenças contagiosas, não só o coronavírus, mas qualquer outra enfermidade. Medidas básicas de higiene são fundamentais em qualquer situação.
Importante é não causar pânico, mas ao mesmo tempo, não omitir-se em relação a essa questão tão debatida na mídia e que pode impressionar os moradores.
Basicamente, existem três medidas podem ser adotadas com simplicidade, sem alterar significativamente a rotina de todos. Veja quais são:
Faça informativos sobre medidas de prevenção
Colocar cartazes e avisos informativos nos elevadores ou em locais de circulação conscientizando sobre medidas de higiene e com informações básicas sobre coronavírus é uma boa opção. Procure comunicar os moradores sobre isso e orientar que levem a informação adiante. Se tiver um grupo de WhatsApp, vale compartilhar informações por lá.
Disponibilize e incentive o uso do álcool em gel
Deixar disponível o álcool em gel em áreas de grande circulação de pessoas, perto da entrada ou mesmo dentro dos elevadores, ao lado dos avisos, pode evitar contaminação por meio dos botões, espelhos, etc. Isso ajuda a conscientizar e reforça a proteção contra essa e outras doenças, como gripes, resfriados, conjuntivite, diarreias e viroses em geral.
Oriente os funcionários do condomínio
Os caminhos de entrada e saída do condomínio e lugares de grande circulação mais fechados, como os elevadores, e também corrimãos, também podem ficar contaminados. Por isso, é importante orientar a equipe de limpeza para higienizar esses locais com mais frequência – e igualmente informar os moradores sobre essa medida.
É obrigatório o uso de máscaras?
Não, necessariamente. O uso de máscaras é recomendado apenas para pessoas que contraíram o vírus, seja o coronavírus ou outra virose respiratória, para evitar a transmissão.
O que não fazer sobre o coronavírus
A notícia de um condomínio em São Paulo que segregou chineses, restringindo o acesso aos elevadores, serviu como exemplo do que não deve ser feito. Isso porque, além de ser preconceito, restringir a circulação de qualquer pessoa é ilegal.
Caso tenha notícia de que há um caso confirmado no seu condomínio, saiba que é importante preservar essa pessoa – ela não tem nenhuma obrigação de informar aos demais condôminos que está doente. Então procure reforçar ainda mais as medidas de prevenção, sem expor o morador.
Já tomou medidas para evitar o coronavírus em seu condomínio? Conte pra gente nos comentários. Gostou das informações? Acesse o site da Kiper e confira as novidades sobre gestão de condomínio em nosso blog.