Vacinação em condomínio, o que o síndico tem que fazer
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Devido à pandemia do coronavírus, o Brasil tomou a iniciativa de antecipar o início da campanha nacional de vacinação contra a gripe. Os síndicos que desejarem convocar vacinação em condomínio, deverão entrar em contato com o órgão responsável na prefeitura da cidade ou com as clínicas que oferecem o serviço. O indicado é que o síndico tenha em mãos um levantamento quantitativo do número de moradores interessados e a idade de cada um.
Com a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) de isolamento social para evitar o contágio em massa pelo coronavírus, algumas cidades como Rio de Janeiro e Florianópolis, estão oferecendo o serviço de vacinação em condomínios pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
Porém, nesse caso, é preciso respeitar o calendário nacional de vacinação da gripe, que teve início em 23 de março para quem façam parte grupo prioritário: pessoas a partir de 60 anos e profissionais da área da saúde.
O plano é que, com a vacinação em condomínio, não só as pessoas evitem sair de casa, como também não se aglomerem à espera da vacina, evitando o contágio do coronavírus. Sendo assim, em condomínios maiores, os síndicos poderão organizar em horários separados por blocos ou final de apartamento, por exemplo. Isso evita filas e a concentração de moradores ao mesmo tempo.
Serviço de vacinação em condomínio com clínicas privadas
Caso a prefeitura da cidade não ofereça a vacinação no condomínio, existe a opção de contratar o serviço no sistema privado de saúde. O indicado é levar a pauta para a assembleia com um pré levantamento dos valores e, caso seja aprovado por maioria, entrar em contato com as clínicas para obter um orçamento definitivo. Em geral, são solicitados os mesmos dados para estimativa do valor por pessoa: o número de interessados e a respectiva idade.
Vale conferir detalhadamente o que é oferecido. Algumas clínicas fazem campanhas de conscientização da importância da vacina semanas antes da data marcada e enviam informativos pelos meios de comunicação do condomínio para os moradores.
Outra vantagem de contratar o sistema privado é que todos que possuam recomendação de receber a vacina sejam imunizados. Ao contrário do SUS, que vacina apenas conforme o calendário nacional e exclusivamente para as pessoas dos grupos selecionados:
• doentes crônicos,
• professores (rede pública e privada)
• profissionais das forças de segurança e salvamento,
• crianças de 6 meses a menores de 6 anos,
• pessoas com 55 a 59 anos,
• gestantes,
• puérperas (até 45 dias após o parto),
• pessoas com deficiência,
• povos indígenas,
• funcionários do sistema prisional,
• adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.
Vacinação ajuda no combate ao coronavírus
A vacina da gripe ainda não protege contra o coronavírus, mas imuniza contra três variações da doença: Influenza A (H1N1), Influenza B e Influenza A (H3N2). De acordo com o Ministério da Saúde, são os três tipos de vírus da gripe que mais circulam no hemisfério sul.
A vacinação tem extrema importância no combate ao coronavírus, pois colabora na exclusão do diagnóstico da doença, que tem sintomas semelhantes ao da influenza. Ao imunizar a população, a vacina da gripe ainda reduz a procura por serviços de saúde, que poderá entrar em colapso devido à pandemia.
É importante ressaltar que parte do grupo prioritário, pessoas acima de 60 anos, também é o mais vulnerável ao coronavírus, por isso a vacinação no condomínio é tão importante. Afinal, não apenas protege essas pessoas, como evita que elas circulem pela cidade em busca da vacina e acabem contaminadas pelo coronavírus.
Alerta de segurança ao receber a equipe de saúde para vacinação no condomínio
A Abese – Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança emitiu alerta aos condomínios informando que há quadrilhas passando-se por agentes de saúde ou funcionários de clínicas e hospitais para ter acesso ao local.
Uma aliada na proteção de todos é a tecnologia. Com as portarias remotas, em que a entrada e saída de pessoas é controlada por uma central, os procedimentos de verificação e segurança são mais rígidos e acabam evitando esse tipo de ação de criminosos.
Câmeras com reconhecimento facial também podem ser um impedimento na tentativa de adentrar no condomínio sem autorização.
Para condomínios que não contam com esse tipo de proteção, é preciso mais do que nunca reforçar a todos os funcionários e moradores do local para não autorizarem a entrada de pessoas estranhas, mesmo que a justificativa seja o combate ao coronavírus.
Para saber mais sobre medidas que você pode tomar e novidades que podem ajudar na administração do condomínio durante a atual crise, fique atento ao blog da Kiper!